Acho que nunca fizemos tanto quanto na época atual. Desde
a evolução tecnológica das duas últimas décadas até a correria no trânsito das
grandes cidades, temos que estar sempre em movimento. O tempo não
para e por isso ficamos sempre com algo na cabeça, com a necessidade de
realizar mil e um projetos em um dia apenas.
Mesmo quando estamos ociosos não paramos! Não nos
concentramos naquilo que também não estamos a fazer e ficamos sempre com algo
ali... perturbando. Nem nos momentos de pausas temos conseguido nos silenciar
e, então, fico pensando: como realmente nos ocupamos daquilo que fazemos?
Percebi que tenho ficado no automático muitas vezes no meu dia e às vezes tenho a sensação de que fiz muito, mas não fiz nada realmente! E também, que até fiquei à toa, mas não descansei... Vejo que somos enlaçados pelo trivial com tanta facilidade que muitas vezes ele acaba virando um nó! Ora me ocupo muito pouco daquilo que faço, ora um tanto demais! A balança sempre fica assim – com excessos – e a medida exata daquilo que verdadeiramente importa se perde.
Percebi que tenho ficado no automático muitas vezes no meu dia e às vezes tenho a sensação de que fiz muito, mas não fiz nada realmente! E também, que até fiquei à toa, mas não descansei... Vejo que somos enlaçados pelo trivial com tanta facilidade que muitas vezes ele acaba virando um nó! Ora me ocupo muito pouco daquilo que faço, ora um tanto demais! A balança sempre fica assim – com excessos – e a medida exata daquilo que verdadeiramente importa se perde.
Assim, mesmo quando consigo aquilo que queria, tudo
passa como um flash e percebo que ainda tenho muito a alcançar. Diante disso, a
pergunta que me invade é “Afinal, o que tenho realmente buscado”?
Constato, então, que para buscar e alcançar algo é
preciso estar atento e direcionado. Senão tudo fica absolutamente ordinário, a
importância que se dá a uma determinada conquista é tão efêmera que ela nem
passa para o campo dos valores. Se realmente não parar para ver como tenho me
ocupado da minha vida, ela passará depressa demais e vou conseguir ver apenas
aquilo que deixei de fazer...
Portanto, como tudo que está vivo, flui e pulsa,
tenho que também achar um compasso pessoal que acompanha o ritmo do universo e,
para tanto, preciso orientar-me, fazer as minhas escolhas e esforços para
alcançar aquilo que almejo profundamente; enfim, ocupar-me com atenção real do
que está ao meu redor, para assim não correr o risco de me perder na rotina e
valorizar algo que na verdade não tem valor algum.
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